Já percebeu que às vezes a vida parece uma grande empresa… só que sem CEO?
A agenda está cheia, os e-mails explodem, as demandas aparecem de todos os lados — mas quem está no comando?

Essa semana me peguei pensando: 

“E se eu tratasse minha própria vida como trato um projeto importante no trabalho?”

Com visão clara, metas definidas, revisões semanais, e até celebração dos pequenos resultados.

A verdade é que muitos de nós somos ótimos em liderar equipes, clientes, prazos. Mas, quando o assunto é liderar a si mesmo, deixamos o barco solto, à deriva.

E aqui está a provocação: como você pode ser um grande líder lá fora, se não está liderando a si mesmo cá dentro?

Hoje vou te mostrar um modelo simples (baseado nos seis pilares do Brendon Burchard) para assumir o papel de CEO da sua vida.

Já acordou com a sensação de estar sempre atrasado?
Já viveu um dia inteiro sem conseguir lembrar do que realmente importou?
Já percebeu que correr sem direção só gera mais cansaço?

É aqui que começa a liderança de impacto: na clareza de visão. Grandes líderes não apenas “têm” uma visão — eles a cultivam todos os dias, revisitam-na, lapidam-na e comunicam-na. Quando falamos de auto-liderança, é a mesma regra: sem clareza, você vira escravo da agenda dos outros. E infelizmente isso não é incomum...

O problema é que muitos de nós planejamos melhor um projeto da empresa do que o nosso próprio futuro. No trabalho, sabemos definir metas, fazer revisões semanais e até celebrar vitórias. Mas quando o assunto é nossa vida, deixamos o barco solto, esperando que ele chegue sozinho a um porto seguro.

E a ciência confirma: estudos mostram que, quando temos objetivos claros, nosso cérebro ativa o Sistema de Ativação Reticular (RAS), uma espécie de “radar interno” que filtra oportunidades alinhadas àquilo que buscamos. Sem uma visão definida, esse radar fica cego — e vivemos apenas reagindo ao que aparece (Baumeister & Tierney, Willpower*.

Por isso, aqui vai um exercício simples: hoje à noite, escreva em poucas linhas como seria um dia ideal da sua vida daqui a 3 anos. Imagine desde a hora que acorda até o momento de dormir. Não precisa ser perfeito, precisa ser vívido.

Agora pense nesse dia novamente... tente visualizar como seria bacana.

Porque sem visão, você é só passageiro da sua história. Com visão, você se torna o CEO da sua vida.

Agora me conta: se tivesse que escolher, qual é a imagem mais clara que você tem para os próximos 3 anos?

Se você gostou da provocação sobre clareza de visão, vai curtir esse TED Talk clássico: “Start with Why”, de Simon Sinek (mais de 60 milhões de visualizações). Se você já viu, o convite é para revisatar e buscar outros insights.

Nesse vídeo, Sinek mostra por que líderes inspiradores não começam falando sobre o que fazem, mas sim sobre por que fazem. Ele apresenta o famoso Círculo Dourado (Golden Circle) — Porquê → Como → O quê — e explica que pessoas e organizações só alcançam impacto duradouro quando têm um propósito claro.

O paralelo com a auto-liderança é direto: sem um “porquê” pessoal, qualquer rotina vira mecânica. Quando você descobre seu motivo mais profundo, até as tarefas mais simples se conectam a algo maior.

Recomendo que você assista pensando na sua vida como se fosse uma empresa: qual é o Porquê que sustenta suas decisões HOJE?

Você pode até tentar… mas ninguém vence o jogo da vida sozinho.
A solidão parece heroica nos filmes, mas, na prática, só gera desgaste.
Grandes líderes sabem disso — e é por isso que sempre envolvem aliados na jornada.

O erro comum na auto-liderança é acreditar que basta disciplina individual ou algo do tipo. “Eu dou conta sozinho”, pensamos.

Mas até CEOs têm conselho, mentores e accountability partners. 

Por que você seria diferente?

Quando você compartilha seus objetivos com pessoas de confiança, três coisas acontecem:

1. Compromisso aumenta – nosso cérebro tende a manter a palavra quando outros sabem das nossas intenções.
2. Visão se expande – alguém de fora sempre enxerga ângulos que você não percebe.
3. Energia se multiplica – apoio emocional sustenta nos dias em que sua força de vontade está no chão.

Evidência científica: Pesquisa recente da American Society of Training and Development mostram que a probabilidade de alcançar um objetivo sobe de 65% quando você compartilha com alguém e chega a 95% quando há um parceiro de responsabilidade acompanhando seu progresso.

Exercício prático: escolha uma pessoa de confiança (amigo, mentor, colega ou até um grupo online) e compartilhe uma meta sua para os próximos 30 dias. Simples assim. Diga o que quer, por que é importante e peça para essa pessoa perguntar como está o progresso daqui a uma semana.

Auto-liderança não significa isolamento. Significa ter a sabedoria de criar um time de apoio para os seus próprios sonhos.

O exercíco parece despretencioso... mas o resultado pode te surpreender!  

No próximo bloco, vamos falar de congruência: como alinhar discurso e prática para que você confie em si mesmo tanto quanto os outros confiam em você.

Se envolver apoio é essencial, transformar isso em hábito é ainda melhor.

Por isso, o protocolo desta semana é simples, mas poderoso: o Check-in de 7 Dias.

Funciona assim:

1. Escolha seu aliado – pode ser um amigo, colega de trabalho, mentor ou até um grupo no WhatsApp.
2. Defina uma meta pequena e clara para os próximos 7 dias (ex: treinar 3 ou 4 vezes, escrever 2 páginas do projeto, dormir antes da meia-noite em 5 noites).
3. Marque um check-in semanal – escolha um dia e horário fixo para enviar (ou receber) uma mensagem: “Cumpri” ou “Não cumpri”.

Por que isso funciona?
Nosso cérebro responde melhor quando existe uma “testemunha” do compromisso. Esse simples ato de saber que alguém vai perguntar cria uma pressão positiva — chamada na psicologia de accountability externa. É como ter um “treinador invisível” acompanhando seus passos.

E tem um bônus: quando você cumpre e compartilha, a sensação de progresso é amplificada. Não é só você que sabe — alguém valida sua conquista. Isso fortalece a motivação e gera consistência.

Desafio: escolha hoje mesmo sua meta e seu aliado. Coloque um lembrete no celular para o check-in daqui a 7 dias.

Porque no fim, liderar a si mesmo é assumir responsabilidade, mas não é caminhar sozinho.

Todo mundo já conheceu aquele tipo de “líder PowerPoint”: fala bonito no slide, promete mundos e fundos… mas na prática, não cumpre nem o horário do café.
O resultado? Zero credibilidade.

E aqui está o choque: às vezes, somos esse “líder PowerPoint” da nossa própria vida.
Dizemos que saúde é prioridade, mas pulamos treinos.
Juramos que vamos dormir cedo, mas estamos até altas horas rolando o feed.
Falamos que família é o mais importante, mas vivemos checando e-mails na mesa do jantar.

Grandes líderes sabem que não existe liderança sem congruência. 

É simples: ou você vive os valores que declara, ou sua própria mente para de acreditar em você. E quando você não acredita em si mesmo, a motivação evapora.

A ciência explica: a psicologia chama isso de dissonância cognitiva — quando nossas ações não batem com nossos valores. O cérebro odeia essa incoerência e começa a gerar desculpas para aliviar o desconforto (“Ah, só hoje”, “Eu mereço”, “Segunda eu começo”). O problema é que essas pequenas mentiras corroem a autoconfiança com o tempo.

Exercício prático e simples: escolha um valor essencial (saúde, foco, família, aprendizado) e escreva duas micro-ações que provem esse valor na prática nesta semana. Exemplo:

Valor saúde → caminhar 20 minutos 3x na semana.
Valor família → jantar 4x sem celular na mesa.

Porque no fim das contas, não é o discurso que lidera sua vida. É o exemplo.
E se você não vive o que prega, você vira aquele chefe chato do meme: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

Me conta: qual valor você mais precisa tirar do PowerPoint e colocar na prática nesta semana?

“As pessoas seguem exemplos, não instruções.” – Autor desconhecido

Quantas vezes você já percebeu que a fala de alguém perdeu força porque as ações não batiam com o discurso? A verdade é que a autoridade real nasce da congruência. E o mesmo vale para nós:

se não seguimos o que declaramos importante, acabamos sendo líderes inconsistentes da nossa própria vida.

Provérbios 10:9

“Quem anda em integridade anda seguro, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto.”

Reflexão: viver seus valores

não é sobre perfeição, é sobre consistência.

Pequenas escolhas diárias que provam quem você é.

E a recompensa disso não é só confiança dos outros, mas a sua própria confiança em você mesmo.

Um grande erro é acreditar que só força de vontade basta.
Força de vontade é como bateria de celular: funciona por um tempo, mas descarrega rápido se você não tiver um carregador por perto.

Grandes líderes sabem disso.

Eles não contam apenas com motivação: eles criam sistemas, ferramentas e ambientes que os capacitam a manter consistência.

E quando aplicamos isso à auto-liderança, a pergunta é clara: “Quais recursos eu preciso colocar ao meu favor para não depender só do meu humor ou disposição?”

Exemplo prático:

- Quer ler mais? Deixe o livro na mesa do café, não na estante.
- Quer se exercitar mais? Prepare a roupa de treino na noite anterior (eu viajo bastante e ainda assim consigo manter uma agenda de treinos de 5x a 6x na semana - segredo: levar roupa, tênis e procurar um hotel com academia).
- Quer dormir melhor? Tire o celular do quarto e use um despertador físico.

A ciência chama isso de design de ambiente — ajustar ao redor para tornar o comportamento desejado o caminho mais fácil. 

James Clear, em Hábitos Atômicos, mostra que o ambiente pode ter mais impacto na disciplina do que a própria disciplina em si.

E aqui também entra um outro ponto essencial: ninguém precisa caminhar sozinho. A Comunidade Eu Melhor que Ontem nasceu exatamente para isso — oferecer ferramentas práticas, apoio e consistência para quem quer evoluir sem burnout. É um espaço para aprender, aplicar e, principalmente, se fortalecer com pessoas que compartilham o mesmo propósito: crescer com leveza, clareza e saúde.

Se você ainda não faz parte, considere esse convite: clique aqui e conheça a Comunidade Eu Melhor que Ontem. Porque se capacitar é importante, mas se capacitar junto é transformador! Um ambiente que te acolhe e te ajuda a alcançar suas metas.

No próximo bloco, vamos falar de avaliação e encorajamento — o motor que mantém você ajustado no caminho, mesmo quando a jornada fica pesada.

Você já deve ter ouvido falar dela, mas a maioria só lembra da B12 quando faz exame de sangue e descobre que está baixa.

A verdade é que a Vitamina B12 é como aquele estagiário silencioso que ninguém nota, mas que mantém a engrenagem inteira rodando. É um apoio importante e necessário.

Por que a B12 é tão importante?

- Contribui para a produção de energia (sem ela, o cansaço bate mais rápido).
- Participa da formação de glóbulos vermelhos (essenciais para oxigenação e disposição).
- Apoia o sistema nervoso, melhorando memória, foco e até humor.

Estudos mostram que a deficiência de B12 está ligada à fadiga crônica, dificuldade de concentração e até sintomas depressivos (*NIH Office of Dietary Supplements*). Não é à toa que médicos chamam a B12 de “vitamina da energia mental”.

Como suplementar:

- Fontes naturais: carnes, ovos, peixes e laticínios.
- Veganos/vegetarianos: precisam de atenção redobrada, pois a B12 quase não aparece em fontes vegetais.
- Suplementação: cápsulas, comprimidos sublinguais ou injetável (quando indicado por médico).

Reflexão: assim como falamos de liderança pessoal, a B12 é lembrete de que sem energia, não existe clareza nem consistência. Cuidar da sua bioquímica é parte do jogo da auto-liderança.

Já percebeu como adoramos medir tudo que não importa… e esquecemos de medir o que realmente conta?

Passamos horas checando curtidas, acompanhando o placar do campeonato, atualizando cotação do dólar.

Mas quantas vezes você parou para medir o quanto está avançando nos seus próprios objetivos?

A verdade é simples: sem avaliação, não há progresso consistente.

Grandes líderes sabem disso.

Eles acompanham indicadores, revisam resultados e corrigem rotas rápido.

Agora, a pergunta incômoda: se a sua vida fosse uma empresa, você estaria batendo as metas ou escondendo os relatórios na gaveta?

A primeira parte é avaliar. SEJA HONESTO CONSIGO MESMO.

E não estou falando de virar paranoico com planilhas.

Avaliar é criar um ritual honesto de revisão:

- O que funcionou nesta semana?
- O que não funcionou?
- O que vou ajustar para a próxima?

Pode ser no domingo à noite , ou segunda cedo antes do trabalho. Não importa. O que importa é criar um ritual de honestidade radical com você mesmo.

E aqui vai um toque de ciência: pesquisas em psicologia comportamental mostram que o simples ato de monitorar seu comportamento aumenta a chance de mudança positiva. 

É o chamado efeito de rastreamento. Em termos práticos: só de anotar que você não treinou, a probabilidade de treinar na próxima semana sobe. Seu cérebro odeia ver o padrão negativo registrado preto no branco.

Eu utilizo Journal. Se quiser saber mais, clique aqui e descubra como.

A segunda parte é encorajar.

E aqui entra algo que quase ninguém faz: ser o próprio torcedor.
Você já notou como é fácil apoiar os outros, mas difícil apoiar a si mesmo?
Cumpriu uma meta? Você pensa: “Ok, mas foi só uma vez.”
Falhou em algo? Você pensa: “Tá vendo? Nunca vou dar conta.”

É preciso inverter esse jogo. Grandes líderes sabem que o time precisa de motivação constante. Se você não se encorajar, quem vai?

Exemplo prático:

- Terminou um treino? Se permita celebrar. Nem que seja um “valeu, campeão” no espelho (sim, pode parecer bobo, mas funciona).
- Conseguiu manter o foco em uma tarefa difícil? Anote como vitória no seu “journal de progresso”.
- Cumpriu a rotina que prometeu? Recompense-se com algo pequeno que goste.

Humor aqui ajuda: trate cada meta cumprida como se fosse gol em final de campeonato.

Faça a comemoração. 

Se der, até dancinha na sala. kkkkk

Melhor pagar esse mico para você mesmo do que pagar o preço de viver sem energia e clareza.

Provocação final: avaliar e encorajar são dois lados da mesma moeda. Avaliar sem encorajar vira tortura. Encorajar sem avaliar vira ilusão. Juntos, criam o ciclo virtuoso da auto-liderança: feedback constante + energia renovada.

Agora me conta: qual vai ser o seu ritual de avaliação e encorajamento para a próxima semana? Café com caneta? Aplicativo no celular? Dancinha no espelho?

Se você chegou até aqui, já entendeu que liderar a si mesmo não é teoria bonita de livro — é prática diária.
É visão clara.
É apoio certo.
É viver valores.
É criar sistemas.
É avaliar e encorajar constantemente.

Mas aqui vai um ponto crucial: não basta pensar só na próxima semana.

Auto-liderança de verdade exige também olhar para o médio e longo prazo.

Seus hábitos de hoje são como sementes: podem parecer pequenos agora, mas em 3 ou 5 anos, transformam completamente o terreno da sua vida.

Por isso, o convite é duplo:
Faça o exercício simples de avaliação semanal (curto prazo).
E junto, escreva uma vez por mês o que você quer estar vivendo daqui a 3 anos (médio e longo prazo).

Esse equilíbrio entre ajustes imediatos e visão de futuro é o que separa quem apenas “sobrevive” de quem realmente lidera a própria vida.

E é justamente para sustentar essa jornada que criei a Comunidade Eu Melhor Que Ontem: um espaço para clareza, consistência e progresso real, sem burnout. Lá, você encontra ferramentas, desafios e pessoas que também estão escolhendo ser CEOs de suas próprias vidas.

Então, me diz: qual será o primeiro passo que você vai dar hoje para alinhar o seu agora com o seu futuro?

Clique aqui e conheça a Comunidade Eu Melhor Que Ontem. Pare de sobreviver. Viva sua melhor vida HOJE — e nos anos que virão.

Nos vemos na próxima.

Sem pressa.
Sem peso.
Com intenção.

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Tenho publicado reflexões práticas por lá — sem fórmula mágica, mas com propósito diário.

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Abraço,

Jeferson Peres.