Eles disseram que era impossível.
Ele construiu assim mesmo.
E hoje o impossível virou cartão-postal.

Estive recentemente em Dubai e fiquei simplemente impressionado...

Dubai não nasceu de um plano perfeito. Nasceu de areia, teimosia e um líder que decidiu agir antes de ter tudo pronto.
Enquanto o mundo via deserto, Sheikh Mohammed via oportunidade.
Enquanto uns esperavam o momento certo, ele criava o momento.

E nós?
A gente faz o contrário: espera ter mais tempo, mais motivação, mais certeza — e o tempo evapora igual o calor do asfalto.
Ficamos parados, chamando de “planejamento” o que é pura indecisão.

Mas a verdade é simples (e desconfortável):
não falta ideia, falta execução.
A diferença entre miragem e realização é o primeiro passo — mesmo com calor, dúvida e medo.

Nesta edição, quero te mostrar a Fórmula Dubai: visão grande, ação mínima diária e humor suficiente pra não surtar no caminho. kkkkkkk
Nada de discurso motivacional. É método prático pra tirar sonho do PowerPoint e colocar na planilha da vida.

E aí…
qual é o seu “deserto”?
E o que te impede de começar a construir nele hoje?

Todo império começa com uma imagem mental.

Dubai começou com uma — uma cidade moderna no meio do nada.

Enquanto uns viam areia, Sheikh Mohammed via o amanhã.

Mas aqui vai o ponto incômodo:
você também tem suas “Dubais” mentais.

Aquela ideia brilhante que vive no banho, no trânsito ou antes de dormir.
Você só não construiu ainda porque ela parece… grande e difícil demais.
Ou distante demais.
Ou simplesmente porque “agora não é a hora”.

A ciência explica isso direitinho: nosso cérebro detesta incerteza.
Pesquisadores da NYU mostraram que, quando pensamos em algo grande e vago, o cérebro reage como se fosse ameaça, não oportunidade.
Por isso a maioria prefere o conforto do conhecido, mesmo que o conhecido seja medíocre.

A boa notícia?
Visão não é dom. É treino.
E começa com um exercício simples: descrever seu “Dubai pessoal” com data e detalhes.
Nada de “quero ser mais saudável” — isso é miragem.
Diga: “quero correr 5 km sem parar em 3 ~ 4 meses”.
Nada de “quero crescer profissionalmente”.
Diga: “quero ser referência no meu setor, nada menos”.

Quando você transforma sonho em endereço, o cérebro para de fugir e começa a construir.

Dubai não foi erguida com certezas.
Foi erguida com clareza — e cada arranha-céu começou no papel.

Então, antes de buscar motivação, busque direção.
Porque quem não sabe pra onde vai, chama qualquer miragem de oásis.

No próximo bloco, vou te mostrar como transformar essa visão em rotina — mesmo com agenda cheia e energia limitada.

Spoiler: não é sobre “motivação”, é sobre sistema.

Livro: To Be The First – The Authorized Biography of Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, de Graeme Wilson

Se você acha que liderança é só sobre “ter visão”, esse livro vai te mostrar o lado suado da história.

To Be The First é a biografia autorizada de Sheikh Mohammed — o homem que literalmente olhou para o deserto e viu o futuro.

O livro é um retrato de como se constrói grandeza com disciplina, teimosia e propósito.
Nada de frases de efeito; é suor, risco e decisões corajosas tomadas antes que existissem garantias.

Você vai encontrar lições reais sobre:

1/ Visão aplicada — como imaginar algo gigante sem perder o pé no chão;

2/ Execução disciplinada — como transformar plano em rotina com precisão quase militar;

3/ Humanidade no comando — como crescer sem perder empatia.

É leitura pra quem quer sair do modo “planejador de PowerPoint” e entrar no modo “executor de ideias boas”.

E prepare-se: algumas passagens vão te fazer repensar o que é liderar e o que é apenas gerenciar.

Dica extra: leia com um caderno do lado e anote três frases que resumam a sua própria “Dubai pessoal”.

A transformação começa quando a visão vira parágrafo.

Eu ainda estou lendo, mas já posso te garantir que será uma excelente leitura.

Ter visão é sexy.

Mas sabe o que é realmente raro?

Gente que executa — mesmo sem estar 100% pronta.

Muita gente acha que Dubai virou o que é porque tinha dinheiro.
Errado.
O que eles tinham era sistema, não sorte.
E é aqui que a maioria trava: a pessoa quer resultados grandiosos, mas trabalha de forma aleatória.

A verdade é dura (e libertadora):
o que você repete constrói mais que o que você sonha.

Pesquisas do European Journal of Social Psychology mostram que novos comportamentos viram hábito em média após 66 dias — e não 21 como dizem por aí.
Ou seja, consistência vence intensidade.
Dubai não nasceu em um fim de semana produtivo.
Nasceu de pequenas vitórias diárias, acumuladas com disciplina quase teimosa.

Quer transformar seu “Dubai pessoal” em algo real?
Crie um sistema leve.
Exemplo simples:

Segunda: 40 minutos pra trabalhar no seu projeto e ajustar metas da semana;

Quarta: +45 minutos focado na micro-ação que mais aproxima do seu objetivo;

Quinta: +45 minutos focado na micro-ação que mais aproxima do seu objetivo;

Sexta: 15 minutos pra revisar o progresso e celebrar algo — mesmo pequeno.

Blocos curtos por semana.
Nada mais.
Sem perfeição, sem drama, sem culpa.
O segredo é voltar no dia seguinte, mesmo cansado, mesmo sem aplausos.

Dubai não é o resultado de grandes saltos — é o acúmulo de passos firmes na areia.
E você não precisa de mais tempo.
Precisa de mais ritmo.

Nota.: para se ter uma ideia, existe em Dubai (eu vi) pessoas trabalhando e pensando e executando a transformação para a "nova Dubai"... a Dubai de 2071! Isso mesmo, já estão pensando como será a Dubai de 2071... Isso é planejamento + execução.

No próximo bloco, vou te mostrar como desafiar o “modo seguro” — e usar a ousadia como combustível pra acelerar resultados sem perder o equilíbrio.

Quer construir algo grande?

Comece com o que cabe na sua agenda — não no seu sonho.

O “Protocolo da Consistência” desta semana é um mini-plano de 5 dias pra sair da inércia e colocar sua visão/projeto pra andar.

Nada de planilhas complexas, só ação leve, direta e repetível.

Dia 1 – Batismo da Visão

Escreva seu “Dubai pessoal” em uma frase.
Clara, objetiva e inspiradora.
Exemplo: “Quero lançar meu curso até março.”
Dê um nome ao projeto. (Sim, nomear dá identidade e ativa comprometimento psicológico — pesquisa de labeling effect, University of Chicago.)

Dia 2 – Tijolo 1

Reserve 20 minutos e defina o primeiro passo mensurável.
Nada de “planejar tudo”.
Apenas a próxima ação.

Dia 3 – Tijolo 2

Repita o mesmo horário.
Faça uma micro-entrega (AÇÃO).
Pode ser um e-mail enviado, uma página rascunhada ou uma reunião marcada.
A constância vale mais que o tamanho.

Dia 4 – Revisão de Obra

Registre:
o que avançou,
o que travou,
o que precisa de ajuste.
(Neurociência chama isso de feedback loop: revisar reforça aprendizado e foco.)

Dia 5 – Celebração e Continuidade

Comemore o progresso.
Pode ser um café especial ou uma pausa intencional de 10 minutos.
O cérebro associa prazer ao comportamento repetido — e pede bis.

Resumo do protocolo:

Clareza + Primeira ação + Repetição + Revisão + Reforço positivo = Progresso real.

O problema de quem melhora muito é que, cedo ou tarde, fica confortável demais.
E conforto, em excesso, é o novo deserto.

Dubai só virou Dubai porque alguém teve coragem de fazer o que soava absurdo.
Construir ilhas em forma de palmeira?
Criar uma companhia aérea sem frota própria?
Erguer o prédio mais alto do mundo no meio da areia?
Pois é. Todo visionário começa sendo chamado de maluco.

E sabe o que mais mata progresso hoje?
Aquela voz interna que diz: “Calma, não precisa mudar tanto assim.”
A mente adora o previsível — mas crescimento real exige atrito.

Ousadia não é imprudência.
É testar o novo de forma inteligente.
A neurociência chama isso de learning zone: o espaço entre o conforto e o pânico, onde o cérebro aprende, adapta e cria.

Quer uma provocação prática?
Escolha uma área da sua vida que anda em “modo seguro”.
Agora, crie um “experimento Dubai”:

Mude 1 processo que ficou previsível demais.

Teste 1 ideia que você adia há meses por medo do que vão pensar.

Enfrente 1 desconforto pequeno, mas repetido (ex.: gravar 1 vídeo curto, dar feedback difícil, iniciar uma conversa estratégica, focar naquele projeto...).

Grandes transformações não vêm de grandes saltos, e sim de pequenos riscos assumidos com frequência.

Você não precisa revolucionar o mundo.
Só precisa mexer uma engrenagem por semana.

No próximo bloco, vou te mostrar como manter essa ousadia com humanidade — liderando com presença, empatia e propósito, sem virar um robô da produtividade.

“A coragem é o ponto de partida de toda virtude.” — C. S. Lewis

Todo progresso começa com uma decisão que dá medo.

Ousadia não é ausência de medo, é ação apesar dele.

Dubai não nasceu de certezas — nasceu de tentativas.

E a diferença entre quem sonha e quem constrói está em um simples verbo: começar.

A disciplina é o trilho, mas a coragem é o motor.
E cada passo dado no escuro acende uma nova luz pro caminho seguinte.
Você não precisa enxergar a estrada toda — só o próximo metro.

Provérbio Bíblico — Provérbios 16:3:
“Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus planos serão bem-sucedidos.”

Confiança

não é passividade.
É

entrega com movimento.

É agir com fé de que o esforço

não é em vão — mesmo quando o resultado ainda não apareceu.

Afinal, até o maior arranha-céu começou com uma pá na areia.

Você pode construir torres altas — mas, se esquecer das pessoas, vai acabar sozinho no topo.

Dubai entendeu isso cedo. Sheikh Mohammed não liderava apenas engenheiros e arquitetos. Liderava sonhos.
E o detalhe que pouca gente percebe é: ele não apenas planejava do escritório — ele caminhava entre as pessoas.

Na era dos dashboards e relatórios, isso soa quase antiquado.
Mas é justamente o que falta.
Empresas com líderes distantes têm equipes cansadas, cínicas e criativamente estéreis.

E na vida pessoal, não é muito diferente: a gente quer crescer tanto que esquece de olhar pro lado — e perde a alegria no processo.

A psicóloga Amy Edmondson, de Harvard, chama isso de segurança psicológica: o espaço onde as pessoas podem errar, sugerir, discordar — e ainda se sentirem parte do time.

Dubai cresceu rápido, mas manteve o senso de pertencimento.
Liderança, no fim, é criar esse mesmo oásis humano: um ambiente onde as pessoas florescem mesmo sob calor intenso.

Quer um desafio simples?
Substitua comando por presença.
Faça uma reunião mais curta e uma conversa mais sincera.
Reconheça o que o outro faz bem antes de corrigir.
Pergunte: “como posso te ajudar a avançar?” — e realmente ouça a resposta.

Liderar é mais verbo que cargo.
E quem só foca em metas constrói resultados;
quem foca em metas + gente constrói resultados + legados.

No próximo bloco, vamos falar sobre o último pilar da Fórmula Dubai — como sustentar tudo isso com energia, equilíbrio e saúde mental. Porque de nada adianta erguer arranha-céus se você desaba por dentr

Magnésio: o “engenheiro silencioso” do corpo

Você já percebeu que, às vezes, o corpo cansa antes da mente?
É como tentar construir um arranha-céu com parafusos frouxos.

O magnésio é justamente isso: o engenheiro silencioso que mantém a estrutura em pé. kkk

Ele participa de mais de 300 reações bioquímicas — incluindo energia celular, relaxamento muscular, regulação do sono e até o humor.
E, segundo estudos do National Institutes of Health (NIH), cerca de 60% das pessoas têm deficiência leve de magnésio sem nem saber.

É o tipo de nutriente que você só nota quando falta: sono leve, ansiedade disfarçada, cãibras teimosas, foco oscilando.
Sim, pode ser estresse. Mas também pode ser carência de magnésio.

Nos dias de pressão alta e reuniões infinitas, comecei a testar o magnésio (isso há mais de 15 anos). E o resultado foi simples, mas valioso: sono mais profundo, mente mais calma, corpo mais leve.
Sem prometer milagres — só funcionamento pleno.

Como usar: dose comum: 200 a 400 mg/dia (consulte seu médico).

Tome à noite, um pouco antes de dormir, com água.

Dubai nunca dorme.

Mas você precisa.

A parte que ninguém mostra nas histórias de sucesso é o cansaço entre os capítulos.

E muita gente quebra não por falta de talento, mas por falta de energia sustentada.
Querem produtividade infinita em corpo finito — e o resultado é previsível: burnout embalado em café e culpa.

Sheikh Mohammed trabalha duro, mas é obcecado por equilíbrio.
Ele corre, cavalga, lê poesia e encontra inspiração na natureza do deserto.
Porque até o sol de Dubai precisa se pôr pra nascer de novo.

A ciência confirma: segundo o Journal of Occupational Health Psychology, ciclos de descanso aumentam foco e criatividade em até 30%.
Ou seja: pausar também é progresso.

O segredo é aplicar a “Lei do Equilíbrio Intencional”:

Trabalhe como engenheiro, recarregue como artista.

Praticamente:

Sono como prioridade estratégica (não troque descanso por rolagem de tela).

Movimento diário, mesmo leve (30 minutos já mudam o humor).

Rituais de recarga: música, leitura, silêncio, oração, natureza — escolha o seu.

E, principalmente, culpa zero ao descansar.

O progresso sustentável não vem de fazer mais, e sim de fazer melhor — e conseguir continuar fazendo.

Dubai não virou símbolo mundial em um ano.
Virou em décadas, com ritmo, pausa e propósito.
E o seu “Dubai pessoal” também merece esse tipo de cuidado: firme, bonito e duradouro.

Pare de olhar o deserto. Comece a mover a areia.

Todo mundo quer o arranha-céu.

Poucos estão dispostos a cavar o primeiro alicerce.

Dubai não foi construída com sorte — foi construída com clareza, constância e coragem.

E o mesmo vale pra sua vida.

Se você leu até aqui, talvez exista um “Dubai pessoal” pedindo pra sair da tua cabeça e ganhar forma.

Não espere as condições perfeitas.
Não precisa de mais tempo, dinheiro ou coragem.
Precisa só de decisão e constância.

Ação prática:
Escreva agora — sim, agora — uma frase descrevendo seu Dubai pessoal.

Depois, escolha uma micro-ação de 10 minutos que te aproxima dessa visão.
Me mande um mail com as duas coisas (jeferson@jefersonperes.com.br).

Eu leio tudo. E, se quiser, te devolvo um empurrão estratégico pra começar.

E quando acabar, vai lá no meu LinkedIn/Instagram.
Comenta qual parte da Fórmula Dubai mais te inspirou:
Visão • Execução • Ousadia • Humanidade • Equilíbrio

Espalha essa conversa pra quem anda travado esperando o “momento certo”.
O momento é agora — e o deserto floresce quando alguém decide regar.

Nos vemos na próxima.

Sem pressa.
Sem peso.
Com intenção.

Abraço,

Jeferson Peres.

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