Você não precisa de mais um suplemento.
Você precisa de mais gente.
E de presença de verdade.

Semana passada (ou retrasada) marquei “só um café de 30 minutos” com um amigo.

Ficamos 2 horas.

Não ganhei músculo, não zerei a caixa de e-mails, mas saí com algo que nenhum whey entrega: vida pulsando. 

A ciência já está gritando e eu preciso repetir: isolamento faz tão mal quanto vícios que a gente finge que não tem.

E sabe o que é mais curioso? A maioria de nós está “conectada” o dia todo… e, mesmo assim, sozinha por dentro.

Hoje eu quero te mostrar por que relacionamentos não são um “nice to have”—são o determinante nº1 da sua longevidade e do seu bem-estar.

E, sim, vamos além do papo fofo: pois sem clareza e ação, amizade vira contato, agenda vira desculpa e saúde vira promessa.

Topa encarar o desconforto bom de priorizar quem realmente importa?

Então vem comigo!

Imagine um executivo bem-sucedido.
Carro do ano.
Corpo em forma.
Agenda lotada de compromissos e viagens.

Mas na hora do almoço, ele está sempre sozinho.

Esse “executivo solitário” poderia ser qualquer um de nós.

De fora, parece ter tudo. 

Mas por dentro, o corpo e a mente sabem que algo essencial está faltando. Porque no fim, não é a conta bancária, nem a esteira da academia, nem os suplementos caros que mais prolongam a vida. 

É a qualidade das nossas conexões.

Shawn Stevenson traz uma estatística que deveria nos fazer parar agora mesmo: pessoas com relacionamentos fortes tendem a viver até 50% mais do que aquelas que não têm.

Não é só sobre felicidade — é sobre sobrevivência.

E aqui vem o choque: o isolamento social é tão nocivo quanto fumar 15 cigarros por dia ou carregar obesidade severa.

Pense comigo: você se preocuparia se visse alguém acendendo 15 cigarros, um atrás do outro?

Pois é exatamente o que acontece, invisivelmente, quando deixamos nossos vínculos morrerem.

E não é sobre quantidade. Você pode ter mil seguidores no LinkedIn e ainda assim se sentir vazio. É sobre qualidade. 

É sobre ter uma, duas ou três pessoas com quem você pode realmente contar, rir até doer a barriga, ou ligar quando tudo parece desmoronar.

O problema é que o mundo moderno premia o “executivo solitário”.

Eventualmente "aplaudimos" quem trabalha 12 horas por dia, quem se mata para fechar metas, quem dá check em todos os cursos de produtividade.

Mas quase nunca celebramos o jantar simples em família ou a caminhada sem pressa com um amigo.

Só que é justamente aí que mora a longevidade.

Eis a provocação: não basta cuidar do corpo, da mente e da carreira se você não cuida das pessoas que dão sentido a tudo isso.  PENSE NISSO.

E aqui entra a primeira virada de chave: relacionamentos não são acessórios.

São a base. 

A questão é: será que você está investindo onde realmente importa?

Na próxima parte, vamos mergulhar nos dados científicos que mostram como a conexão afeta seu corpo de forma tão direta quanto uma vitamina — e por que a solidão adoece de dentro para fora.

Essa semana eu não poderia recomendar apenas um conteúdo — é um combo poderoso para turbinar não só a sua longevidade, mas também a sua felicidade.

 Primeiro, assista a este episódio do The Model Health Show, do Shawn Stevenson:
 Vídeo logo abaixo. Tema: O fator número 1 que determina quanto tempo você viverá

Nele, Shawn revela que relacionamentos fortes são mais importantes para viver mais do que dieta, suplementos ou horas de academia.

Ele apresenta dados científicos que mostram que o isolamento social é tão perigoso quanto fumar ou ter obesidade.

É o tipo de insight que muda a forma como você enxerga sua rotina e suas prioridades.

Depois, complemente com Arthur Brooks:
 Cada vez mais forte: Como encontrar sucesso, felicidade e propósito na segunda metade da vida (livro) ou este artigo na The Atlantic: 

"How to Build a Life"(https://www.theatlantic.com/author/arthur-c-brooks/)

Arthur Brooks mostra que felicidade duradoura se apoia em três pilares simples:

1. Fé ou espiritualidade → propósito.
2. Família e relacionamentos íntimos → pertencimento.
3. Amigos e comunidade → alegria e suporte.

Enquanto Shawn te dá a ciência da longevidade, Brooks entrega a fórmula da felicidade. Juntos, eles criam um mapa completo: viver mais e viver melhor.

Tempo total de mergulho: menos de 1h — e pode ser o melhor investimento da sua semana.

Você sabia que a solidão mata?
Literalmente.

Pesquisas mostram que o isolamento social aumenta o risco de morte em até 50%.

O impacto é tão devastador que os cientistas já o colocam lado a lado com fatores clássicos de risco: fumar, alcoolismo, obesidade.

Em outras palavras: se você vive sozinho demais, é como se estivesse acendendo um cigarro invisível todos os dias.

Shawn Stevenson deixa claro: não é só papo motivacional. O corpo humano foi projetado para conexão.

Quando estamos cercados por vínculos fortes, acontece uma verdadeira “farmácia interna”:

- O cérebro libera oxitocina, reduzindo estresse.
- O coração bate de forma mais saudável.
- O sistema imunológico fica mais resistente a vírus e inflamações.
- O envelhecimento celular desacelera.

Já o oposto é cruel: a solidão crônica aumenta a inflamação no corpo, sobrecarrega o sistema cardiovascular, favorece doenças como diabetes e Alzheimer.

É como se o organismo entendesse: “Você está sozinho = você está em perigo”. E ele começa a entrar em colapso silencioso.

E aqui está a ironia: nunca estivemos tão conectados tecnologicamente… e tão desconectados emocionalmente.

Quantas vezes você já rolou uma timeline cheia de gente, mas sentiu aquele vazio no peito?

Quantas vezes esteve numa sala de reunião cercado de colegas e, ainda assim, se sentiu invisível?

Esse é o perigo moderno: confundirmos quantidade de conexões com qualidade de relacionamentos.

E aqui entra o dado que não podemos ignorar: um único amigo verdadeiro pode ser mais valioso para sua saúde do que horas extras na academia ou suplementos caros.

Claro que exercício e alimentação importam — e muito —, mas sem vínculo humano VERDADEIRO eles se tornam apenas peças soltas num quebra-cabeça incompleto.

A provocação de hoje é simples e desconfortável: você tem gente para quem pode ligar às três da manhã, sem medo de incomodar?

Se a resposta for “não sei” ou “não”, está aí a primeira área para investir antes de qualquer outro upgrade de saúde.

E no próximo bloco, vamos explorar a "Fórmula da Felicidade" de Arthur Brooks — e como ela se entrelaça com essa ciência da longevidade.

Porque viver mais é bom, mas viver feliz é ainda melhor.

Essa semana, quero te propor um desafio simples — e profundamente poderoso.

 Escolha uma pessoa do seu passado que foi importante na sua vida e que hoje está distante.

Pode ser um amigo da faculdade, um colega de trabalho com quem você tinha afinidade, ou até um familiar com quem perdeu o ritmo de contato.

A regra é clara (como diria Arnaldo Cesar Coelho!):

1. Identifique um nome. Não faça lista de dez, escolha apenas um.
2. Pegue o celular. Envie uma mensagem curta e sincera. Algo como:

“Ei, me lembrei de você hoje. Queria saber como você está. Bora marcar um café?

3. Não complique. Não precisa justificar o tempo sem contato, nem escrever um testamento. Apenas quebre o gelo.

Por que isso funciona?
Estudos mostram que reencontros inesperados ativam áreas do cérebro ligadas ao prazer e ao pertencimento, fortalecendo tanto você quanto a outra pessoa. É como se fosse uma injeção imediata de energia vital — e, segundo Shawn Stevenson, esse tipo de vínculo pode literalmente prolongar sua vida.

E aqui está a mágica: ao reativar uma conexão, você não apenas resgata uma história, mas também cria novas possibilidades para o futuro. Pode ser o início de uma amizade renovada, uma parceria inesperada, ou simplesmente aquele lembrete caloroso de que você não está sozinho nessa jornada.

 Protocolo da Consistência desta semana:
Resgate um contato importante do passado. Dê o primeiro passo. Sem esperar nada em troca, apenas reconexão genuína.

Imagine alguém que finalmente ganhou na loteria.

No começo, é só festa.

Carros novos, viagens, restaurantes caros.

Um ano depois, pesquisas mostram que esse sortudo tem praticamente o mesmo nível de felicidade que antes do prêmio.

Por quê?

Porque dinheiro compra conforto, mas não compra propósito, pertencimento nem alegria de verdade.

É aí que entra a pesquisa de Arthur Brooks, especialista em felicidade e autor do livro From Strength to Strength. Ele afirma que a felicidade duradoura se apoia em três pilares essenciais:

1. Fé ou espiritualidade → não importa a religião, é a capacidade de acreditar em algo maior que você, que dá propósito à vida.
2. Família e relacionamentos íntimos → vínculos profundos que garantem pertencimento e segurança emocional.
3. Amigos e comunidade → a rede que traz suporte, risadas e senso de tribo.

Agora conecta com o que Shawn Stevenson mostrou: os mesmos pilares que sustentam a felicidade sustentam também a longevidade.

É quase como se a ciência e a experiência estivessem dizendo juntas: “Quer viver mais e melhor? Invista em gente.”

E aqui vai uma provocação desconfortável: quantas horas você passou ontem no trabalho? Sim, é importante trabalhar também...

E quantas dedicou a cultivar intencionalmente essas três áreas?

Muitas vezes, gastamos energia infinita em e-mails e planilhas e tratamos relacionamentos como “tempo livre” — quando, na prática, são eles que determinam não só quanto vamos viver, mas a qualidade de cada ano.

Clareza + Ação. Não basta saber que família, fé e amigos são importantes.

É preciso escolher: quem são as três pessoas que realmente importam na sua vida hoje?

E que gesto simples você pode fazer esta semana para nutrir esses laços?

Porque, no fim, não é sobre “ter tempo”: é sobre criar tempo para o que importa.

No próximo bloco, vamos falar sobre clareza + ação: como transformar essa fórmula em hábitos práticos, quebrando a ilusão de que “estar ocupado” já é o suficiente.

“Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.” – Provérbios 13:20

A Bíblia já antecipava o que hoje a ciência confirma: nossos relacionamentos moldam nossa vida. 

Se você caminha com gente que inspira, apoia e encoraja, naturalmente sua rota se expande.

Se, ao contrário, você se cerca de isolamento ou de conexões tóxicas, sua energia e até sua saúde entram em declínio.

É simples e brutal: as pessoas ao seu redor influenciam seu futuro tanto quanto sua disciplina pessoal.

A reflexão é direta: quem são os “sábios” que você está escolhendo ter por perto? Quem são os que roubam sua energia sem devolver nada em troca?

Talvez hoje seja o dia de se aproximar mais de quem eleva e, com leveza, se afastar de quem arrasta.

Sabe aquela agenda lotada de reuniões, relatórios e tarefas urgentes?

Pois é… 

Nela quase nunca aparece escrito: “Ligar para minha mãe/pai”  ou  “Almoçar com um amigo”  ou  “Rir até a barriga doer”.

O problema não é falta de tempo. É falta de clareza.

Clareza significa responder a duas perguntas simples:

1. Quem realmente importa na minha vida hoje?
2. O que eu posso fazer, de forma prática, para nutrir essas relações?

Sem clareza, a gente cai na ilusão do “quando sobrar tempo eu cuido disso”. Mas adivinha? O tempo nunca sobra.

E aqui entra a segunda parte: ação.

Porque relacionamentos não crescem no piloto automático.

Eles precisam de intenção. 

O Shawn Stevenson fala que é como musculação: você não cria força só por ter o conhecimento da série, precisa levantar o peso.

Na vida real, ação é:

-  Mandar uma mensagem simples hoje: “Ei, lembrei de você.”
- Tirar o celular da mesa quando está jantando com alguém.
-- Marcar uma caminhada curta para conversar, sem pressa.

Nada épico, mas tudo simples e poderoso.

E é aqui que o contraste fica ainda mais evidente: não adianta colecionar suplementos, treinos e livros de produtividade se você não coleciona momentos de conexão genuína.

É como investir pesado em um carro esportivo e esquecer de colocar combustível.

Provocação: quem são as três pessoas que você quer ter por perto nos próximos 10 anos?

Se não vieram nomes claros à mente, talvez seja hora de reorganizar sua “planilha de prioridades”. KKKKKK

No próximo bloco, vamos fechar a jornada com O Guia Prático da Conexão — cinco passos simples para transformar ciência em rotina e viver mais, melhor e com propósito.

Nos últimos meses, tenho usado a Fosfatidilserina, um suplemento interessante para saúde cerebral e redução do estresse.

Estudos apontam que ela pode:

- Melhorar memória e foco.
- Reduzir níveis de cortisol (o hormônio do estresse).
- Apoiar desempenho cognitivo, principalmente em situações de pressão.

Para quem vive com a mente acelerada, é quase como “lubrificar” os circuitos do cérebro.

Mas aqui vai o lembrete essencial: cada corpo é único. Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.

No meu caso, senti mais clareza mental em dias puxados — mas o protocolo certo para você precisa ser ajustado com acompanhamento.

Chegou a hora de simplificar.

Porque falar de relacionamentos pode soar bonito, mas, se não virar ação, fica só na filosofia.

Aqui vai um guia rápido — cinco passos simples para transformar ciência em rotina:

1. Marque encontros presenciais. Não espere “sobra de tempo”. Crie um ritual: café mensal, almoço fixo, chamada semanal.

2. Pratique generosidade ativa. Diga “obrigado”, elogie, celebre conquistas pequenas dos outros. Isso multiplica energia positiva.

3. Crie rituais de conexão. Jantar de domingo, grupo de leitura, treino coletivo.  Almoço com um amigo; Pequenos hábitos viram grandes memórias.

4. Reative uma relação antiga. Uma mensagem pode reacender vínculos que só estavam adormecidos.

5. Invista em comunidade. Fé, esporte, voluntariado — estar em um grupo dá suporte emocional e sentido.

A verdade é simples: longevidade e felicidade não estão no próximo suplemento milagroso, mas nos vínculos que você escolhe cultivar.

E aqui vai a provocação final: quando você estiver lá na frente, olhando para trás, vai se orgulhar mais de quantos relatórios entregou… ou de quantas risadas colecionou?

Desafio da semana: escolha um desses cinco passos e coloque em prática ainda hoje. Porque não adianta só viver mais — é preciso viver melhor, com gente de verdade ao seu lado.

No fim das contas, não é a planilha, o cargo ou o suplemento mais caro que vai ditar como você se sentirá daqui a 10 anos.

É a qualidade das pessoas que estarão do seu lado.

Etapa 1 – Tema da semana:

Hoje eu quero te provocar a agir. 

Pegue seu celular e mande uma mensagem para alguém que você valoriza, mas que talvez esteja distante. 

Não precisa justificar, só diga: “Ei, lembrei de você. Como você está?”
Esse gesto simples pode valer mais para sua saúde do que uma corrida na esteira.

Etapa 2 – Conexão comigo e LinkedIn:
Se essa newsletter te fez pensar em alguém especial, compartilha com essa pessoa. 

E se te trouxe clareza, comenta comigo no LinkedIn ou no Instagram: quem são os três nomes que você quer ter por perto nos próximos 10 anos?

Quero ouvir sua resposta e trocar ideias com você por lá.

Sem pressa.

Sem peso.

Com intenção.

Abraço,

Jeferson Peres.